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Noites frias de marfim
Noites frias ao luar
A conversa já no fim
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Sabes que esta vida corre
Como a sombra pelo chão
Nada fica, tudo foge
Ouve a voz do coração.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
São como cubos de gelo
Que eu sinto ao tocar
As palavras têm medo
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Com o teu olhar.
Caem chuvisco na tarde
Na esplanada da falésia
Enquanto o horizonte arde
Um barco ao largo navega
Uma vontade de ti
Que me aquece por dentro
Guardo a voz que ouvi
Ao fim de tanto tempo
O meu desejo nas mãos
De voltar a estar contigo
Olhar nos olhos a paixão
Tanto tempo perdido
Uma vontade de ti
Que me aquece por dentro
Guardo a voz que ouvi
Ao fim de tanto tempo
DANÇA COMIGO
O sol a pôr-se
O céu nas águas
Os olhos parados
Na tarde calma
Será por ti
Que guardo o tempo
Neste segredo
Luz e silêncio
Dança comigo
A primeira vez
Ficarei contigo
Até o sol nascer
Quero-te tanto
Por ti esperei
Por este dia
Mil anos passei
Tu és o anjo
Que me protege
Do grande amor
Que a vida me deve
Dança comigo
A primeira vez
Ficarei contigo
Até o sol nascer
Quero-te tanto
Por ti esperei
Por este dia
Mil anos passei
Dança comigo
A primeira vez
Ficarei contigo
Até o sol nascer
A LÁGRIMA CAIU
Tu sabes bem, que o amor se perdeu
Não o faças refém, foi meu e teu
Foi o que foi, o que nós deixamos
Inocentes os dois, culpados ficamos
A lágrima caiu, sem tu saberes
Por ti caiu, a última vez
A flor da saudade, que nasce selvagem
Daninha se espalha, por toda a paisagem
Por todos os recais, em todos os cheiros
Há histórias reais, de um cativeiro
A lágrima caiu, sem tu saberes
Por ti caiu, a última vez
Um dia talvez, possamos lembrar
De novo talvez, falar sem gritar
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